sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A sabedoria que carregamos em nós.


Toda nossa trajetória de vida deve acontecer a partir de dentro de nós, que é onde encontraremos tudo o que precisamos e onde estão todas as nossas verdades - desde a mais negativa e destrutiva, até a mais iluminada e divina. Em conexão com nosso coração, somos capazes de trilhar o Caminho com sabedoria e discernimento.

Quando resolvemos dar um basta nas dolorosas condições de nossa vida, buscando mudanças verdadeiras, muitas vezes buscamos ajuda em terapias ou em outros recursos externos, pois sozinhos - no início -, não é fácil descobrirmos e retirarmos os véus (mais superficiais) das ilusões criadas pelo ego. A ajuda externa é adequada para o despertar de nossa consciência e para a fase de transição, onde passamos por "crises" e sensação de desordem e desolação que a desconstrução de ilusões promove, o que nos torna frágeis e vulneráveis. Precisamos também de apoio para a fase inicial das mudanças, que são sutis, mas poderosas; para quando começamos a tocar o novo solo; e para que tenhamos coragem e discernimento para firmarmo-nos no novo solo, sustentando essa conquista, dando os primeiros passos e lidando com as muitas dúvidas que se levantarão, provenientes do ego tentando nos convencer de que é perigoso e não vale à pena ingressar no desconhecido. Muitas vezes, já tocando o novo solo, nos assustamos com o novo e vacilamos, nos desequilibrando, nos sentimos perdidos, pensamos em desistir, recuamos; enfim, até que consigamos nos estabelecer no novo solo, antes mesmo de avançarmos, adentrando-o mais profundamente, precisamos sim de ajuda e isto é saudável, desde que não haja dependência.

Este processo: de retirada dos véus da ilusão, despertar e conhecimento de nossas verdades internas, transição, tocar e dar os primeiros passos no novo solo, é a base de todos os nossos processos de vida em si. Assim, tudo o que vivemos e aprendemos durante o processo, servirá como aprendizado para que possamos prosseguir sozinhos, na estrada da automaestria.

Quando conseguimos chegar ao novo solo, rumo a novas conquistas, aceitando novos desafios, começamos finalmente a compreender que não precisamos mais de nada que venha de fora, pois começamos a acessar, facilmente, nossa sabedoria interior. Mas esta sabedoria interior precisa ser estimulada e desenvolvida, pois ficou tanto tempo adormecida em nós, que praticamente "atrofiou". Para que ela possa despertar, aflorar e se desenvolver, precisaremos "ligar nosso observador interior" para que possamos perceber, que diante de cada situação, temos sempre a sensação de que sabemos o que fazer e, ainda, diante de desafios que nos estimulam a avançar em nossa exposição para o mundo, começamos a perceber que "sabemos de coisas" que se mostram muito sutilmente, temos alguns vislumbres e sensações de que há uma sabedoria infinita em nosso ser, mas não conseguimos defini-la nem "pegá-la", é como aquela sensação de que "está na ponta da língua", mas "deu um branco". É a sensação de que sabemos de coisas divinas, que sabemos o que fazer com nossa vida, de que conhecemos o plano divino que foi traçado por nosso espírito, que contemos todo o conhecimento necessário para realizarmos nosso propósito de vida. Mas o que é mais gratificante, é que começamos a sentir, com todo o nosso ser, que somos de verdade centelhas divinas, que somos tão somente a Manifestação e a Vontade de Deus, cumprindo nossa parte dentro do Plano Maior.

Num primeiro momento, nos bastará termos sentido estas sensações divinas que nos mostram que somos Deus e que é possível, sim, ultrapassarmos as barreiras do ego e do medo e irmos além. Isto significa aceitação das dificuldades, com fé nas possibilidades que nosso coração está manifestando. Com isto, nos colocaremos em conexão com nossa alma e a deixaremos nos conduzir. Com certeza, ela nos guiará aos caminhos mais adequados para que possamos ir despertando nossos potenciais, poderes e toda a sabedoria que carregamos em nosso ser. A partir disto, a sincronicidade se manifestará, fazendo com que os "instrumentos" - textos, livros, cursos, filmes, encontros, pessoas, lugares -, adequados ao despertar de nossa sabedoria interior, "venham a nós". Cada "instrumento" terá um efeito de "cliques nos arquivos" que deveremos acessar em nós, para que possamos "baixar nossos programas pré-estabelecidos e pré-formatados por nosso espírito".

Tudo começa a acontecer mais facilmente, uma coisa levará a outra e perceberemos que não precisaremos mais nos demorarmos em estudos profundos nos variados temas, pois apenas algumas páginas ou vivências serão suficientes para que os "arquivos carregados de conhecimento" se manifestem naturalmente. Espontaneamente sentiremos jorrar de dentro de nós, todo o conhecimento que precisamos, em alguma leitura, por exemplo, poderemos ler algumas linhas apenas e, imediatamente, percebemos que tudo se "abriu", sentiremos uma intensa sensação de expansão de nossa consciência, sentiremos como se houvesse um portal se abrindo à nossa frente e, naturalmente, o adentraremos. Então, uma voz interior nos diz: eu já sei isso tudo, isto está em mim... não preciso mais buscar fora, basta apenas que eu deseje ir além e me abra para que naturalmente todo o conhecimento e sabedoria que necessito venham a mim, na medida em que eu já estiver pronto para utilizá-lo com discernimento e sabedoria.

Este é o ponto natural em que nos tornamos nosso Mestre e seremos, então, capazes de deixar o exemplo e até mesmo orientar aqueles que estiverem dispostos a descobrirem esses caminhos. Sentiremos que "somos sabedoria e conhecimento", que "somos informação", e Informação é Luz. Bastará apenas manifestarmos a partir de nosso coração, uma luz divina, na direção de todos, com a intenção de que essa luz emanada possa manifestar a sabedoria e o conhecimento do livro da vida que há em nós. Essa luz/informação tocará o coração dos outros que, ao serem tocados, poderão ser conduzidos a um lapso de sensação de que "sabem tudo o que precisam" e essa fagulha divina poderá ser o início de seu processo de abertura para a vida e, para os mais avançados, que não estão conseguindo se superar para irem além, ao serem tocados pela nossa luz/informação poderão, instantaneamente, acessarem seus "arquivos ocultos" e logo estarão "baixando seus planos divinos", para que prossigam.

Quando chegamos a este ponto, tornamo-nos responsáveis por oferecermos a luz/informação através da vibração de nosso coração ou de outros meios mais específicos. O que se espera é que o receptor acolha a luz/informação e faça sua parte...

Por: Teresa Cristina Pascotto

As interdições que atraímos.


Temos a crença de que sempre sentiremos dor, independentemente do que viermos a escolher, sempre esperamos sentir dor; acreditamos que a verdade traz grande dor, pois ela nos remete às lembranças de experiências passadas, em que sofremos muito; por isso, criamos um mundo de ilusão, na tentativa de nos aliviarmos da dor. Sair da ilusão significa termos que enfrentar um mundo novo, o mundo da verdade, que é divina, mas não a vemos assim e acreditamos que este mundo baseado na "verdade real" está cheio de perigos, desafios e dificuldades extremas, com as quais não aprendemos a lidar e contra os quais ainda não criamos mecanismos de defesa, como já fizemos para viver no mundo da "verdade ilusória".

Assim, se e quando resolvemos despertar a consciência, conseguimos entrar em contato com a "verdade real" e descobrimos que não há nada de perigo no mundo à nossa volta e que todos os "perigos externos" são apenas projeções de nossas crenças negativas e de nossas necessidades internas, baseadas nas limitações de nosso Ego, que é o guardião de nossas memórias inconscientes. Não há nada nem ninguém contra nós, nada pode nos acontecer de mal se formos apenas nós mesmos, se formos apenas a expressão de nossa divindade interior, que está aprisionada em um calabouço, vigiada pelos nossos inimigos internos -medo, covardia, raiva, desejo de vingança- comandados pelo poderoso e soberano Ego, para que não haja a mínima chance de nossa divindade ser libertada. Se resolvermos enfrentar nossos medos e crenças negativas, a despeito de qualquer dificuldade que venhamos a enfrentar, descobriremos que essas dificuldades são apenas condições externas que foram por nós projetadas e plasmadas, e tomaremos consciência de que todas as situações ou pessoas que "se levantam contra nós" quando damos alguns passos na direção do cumprimento de nosso propósito de vida, nada mais são que cúmplices de nossa ignorância interna, de nosso Ego e de todas as ilusões impressas em nosso inconsciente. Precisamos que alguém nos interdite, atrapalhe e aprisione, para que não tenhamos que enfrentar os riscos de viver de verdade.

Se meditarmos sobre nossas reais dificuldades e de onde elas são provenientes, descobriremos que somos nós que não queremos avançar, porque tememos conquistar aquilo que tanto acreditamos querer. Tudo o que mais queremos é também tudo o que mais tememos. Isto ocorre por conta das memórias que carregamos de vidas passadas, onde tivemos experiências similares em que não fomos bem sucedidos ou até mesmo nos prejudicamos muito. Sempre que damos algum passo seguindo nosso coração, nos sentimos felizes, mas, ao mesmo tempo, sentimos também um medo se manifestando, sensações desagradáveis se sobrepõem a sensações de conforto e alegria. Um lado nosso se sente feliz e satisfeito por estarmos prosseguindo nos caminhos do coração, mas o outro lado nos faz sentir incômodo, inquietude, irritabilidade, ansiedade, medo.

Ficamos confusos, pois não conseguimos compreender por que estamos nos sentindo mal, se estamos fazendo justamente o que queríamos. Algumas vezes nem percebemos o desconforto, mas ele sempre está lá, pois nosso Ego, que está de sentinela e à espreita, colaborando de um lado e nos vigiando de outro -por medo de perder sua soberania-, se ele detecta qualquer possibilidade de que passemos por situações em que poderemos finalmente nos colocar num patamar acima em nossa evolução, imediatamente o sinal de alerta soa e logo vemos tudo se modificar, parar de fluir e até mesmo começar a ruir, ou seja, tudo estava fluindo, mas ao entrarmos em contato com circunstancias que nos remetem a lembranças negativas de vidas passadas, o alarme soa e imediatamente o Ego convoca a tropa de choque -medos e qualquer sentimento que nos interdite-, nos fazendo projetar nossos piores temores para o mundo externo e isso imediatamente ativa o lado oculto das pessoas com quem interagimos, fazendo com que elas reajam a nós e nos interditem ou nos prejudiquem da forma que for necessária naquele momento. Nosso inconsciente entra em contato com o inconsciente do "inimigo" e pede a ele que faça algo contra nós, que nos tire do caminho perigoso que nosso coração está nos levando a trilhar. Desta forma, o tal inimigo começa a nos lançar algum tipo de "míssil" -seja um olhar reprovador, uma palavra agressiva, um pensamento de raiva, uma vibração negativa, sua simples presença, ou qualquer outra forma que seja- com impacto inconsciente suficiente para nos interditar e nos tirar do "caminho perigoso".

Quando o inimigo nos afeta, imediatamente o Ego se levanta para atacar o inimigo. Dono da verdade, o Ego nos faz acreditar que de verdade a tal pessoa está nos fazendo mal. Claro que essa pessoa está interagindo negativamente conosco, mas é porque temos algum tipo de afinidade, e é por isso que nosso inconsciente conseguiu ativá-la solicitando-lhe o auxilio de nos impedir, o Ego escolhe justamente as pessoas que são mais próximas e com as quais temos mais conflitos, que são aquelas que reagem muito mais negativamente a nós e contra as quais temos uma contra-reação também negativa, para que o embate seja intenso, pois o Ego não pode falhar, caso contrário, o nosso coração vencerá, nos levando a um patamar mais alto. A cada patamar conquistado, estamos cada vez mais próximos de estarmos conectados com nossa realidade superior, nosso Eu Real, e isto é algo que o Ego fará de tudo para impedir.

Enquanto a mente atuar no poder, fazendo de tudo para impedir o coração de se manifestar, estaremos sempre criando e vivendo as mesmas experiências dolorosas. Precisamos urgentemente tomar consciência de que somos nós mesmos que nos interditamos e que isto continuará acontecendo enquanto não tivermos o firme propósito de nos conectarmos com nosso coração. Se esta tomada de consciência acontecer, a cada investida de um "inimigo" a nos interditar, poderemos simplesmente mandar-lhe uma mensagem mental, mas com nosso coração, que será tanto para ele quanto para nós:
Sei que você só está se levantando contra mim porque fui eu mesmo que pedi para você me interditar; tenho medos que me impedem de prosseguir no caminho do coração e, por isso, preciso que me interdite, sempre que sinto medo do que poderá me acontecer neste caminho, por conta de minhas lembranças de experiências passadas, busco alguma condição que me impeça de avançar, justamente para que eu não precise passar por essas dificuldades. Mas agora sei que elas são fáceis de serem solucionadas e que são apenas questões que preciso iluminar, e que cada questão tratada com este olhar e iluminada pela minha sabedoria interior, me levará a um patamar cada vez alto, onde estarei cada vez mais entregue ao meu Eu Real e isto é algo que meu Ego não quer, mas saberei como lidar com isto. Portanto, eu te agradeço e reverencio por ter se proposto a esta tarefa difícil, de se levantar contra mim. Agradeço à sua luz divina por ter me ajudado a descobrir estas verdades, não fosse você ter se contraposto a mim, eu não teria a oportunidade que tive de reconhecer que não há perigos e inimigos contra mim e que o único "inimigo" com o qual preciso me conciliar é meu Ego. Gratidão!


Por: Teresa Cristina Pascotto.

domingo, 4 de dezembro de 2011

A Depressão de NATAL.


Por detrás da Alegria e do Riso, pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas, por detrás do Sofrimento, há sempre Sofrimento. Ao contrário do Prazer , a Dor não tem máscara.

(Oscar Wilde)

Todo o ano é assim: quando o comércio monta as árvores e o clima de natal começa a chegar é comum ouvir de alguns clientes no consultório a seguinte frase: “Se pudesse, dormiria dia 23 de dezembro e só acordaria dia 2 de Janeiro…” Mas porque isso acontece?

Segundo alguns estudos, cerca de 30% da população ocidental (onde a data é mais tradicional e comemorada) sofre do mal conhecido como depressão de natal ou “Christmas Blues”. As pessoas acometidas desse “mal” sentem na época das festas de final de ano uma angústia, sensação de desamparo, aumento dos níveis de ansiedade e alguns outros sintomas que se assemelham a um quadro depressivo. Penso ser, portanto, oportuno, discutirmos esse tema, já que caso algum leitor seja vítima desse mal estar, possa fazer uso dessa reflexão para melhorar seu quadro.

Existe uma série de fatores que podem provocar essa sensação, mas vou colocar os principais:

Tudo começa com o “clima” de natal, onde todos precisam (?) estar felizes, fraternos, além de outros nobres sentimentos que, nos são impostos de cima para baixo. Caso não nos sintamos assim, é como ficarmos de fora de uma festa em que todos participam e se divertem menos nós. Claramente nos dias que antecedem a data as pessoas são tomadas de uma espécie de euforia que se cristaliza nas lojas onde se realizam as compras dos presentes. Nota-se uma grande ansiedade, correria e pressa, muitas vezes claramente desnecessária, já que muitas pessoas estão até mesmo de férias. Fica-se contagiado negativamente, já que se não me sinto assim, penso que devo ter algo de errado comigo, o que acarreta, no mínimo, uma sensação de solidão.

Também é uma época de convivência obrigatória e alegre, seja com familiares ou colegas de trabalho de quem eventualmente não gostamos ou simpatizamos (não há mal nenhum nisso), mas precisamos estar transbordando de felicidade e, “é tempo de perdoar”, seja o que for, apesar de podermos ainda não estarmos prontos para esse nobre ato. Essa obrigação de se estar em família, originária da tradição cristã, muitas vezes exige esse sacrifício de se ter que estar com quem não se quer estar. É sempre importante lembrar que não é raro, eventualmente, não termos afinidade ou mesmo não gostarmos de algum familiar próximo. Se desavenças e afastamentos acontecem com amigos (que escolhemos), também podem acontecer na família (onde não escolhemos). Evidentemente que isso provoca ansiedade (toda a ansiedade é sofrimento) e a pessoa não vê a hora de se livrar desse compromisso. Mas o medo de desagradar os demais familiares, não querendo ser o motivo de uma eventual tristeza, faz com que se sinta obrigado a estar presente, afinal, vai que durante o próximo ano alguém importante morre e vem a culpa de ter se dado esse desgosto a essa pessoa querida…

Não podemos esquecer também das perdas pessoais de familiares que sempre são mais sentidas no natal, já que a família está reunida e a pessoa não está mais presente, o que sempre traz mais um peso emotivo para a data e para a noite de natal. A lembrança dessa perda dura muito tempo e a salvação de uma noite mais animada fica a cargo da presença de crianças, que pelo encantamento dos presentes e até mesmo pela própria condição de criança, ainda não aprenderam com os adultos essas tristezas obrigatórias. Lembrando sempre que, como em nossa cultura, o amor está ligado ao sofrimento, não fica bem ficar muito alegre se os demais estão sofrendo pela ausência de alguém.

Situações e emoções reprimidas com familiares, colegas e amigos precisam ser esquecidas para que a festa não seja estragada, o que aumenta o nível de tensão e faz da noite de natal para muitas pessoas um sofrimento inescapável.

Projetos e metas que estipulamos no ano anterior e, pelo motivo que seja não puderam ser cumpridas, baixam a auto-estima e nos lembram de que, de alguma forma, fracassamos, trazendo um sentimento de inadequação.

E, ainda para piorar, algumas pessoas têm nas compras um escape para suas ansiedades e fazem no natal dívidas que terão que cumprir no ano seguinte por alguns meses, com o objetivo de se sentirem melhores, o que nunca acontece…

Enfim, poderia ainda elencar outras razões para esse fenômeno que tem crescido a cada ano, mas penso que os citados já são suficientes para uma reflexão sobre o tema e, para aqueles atingidos, o consolo de saber que estão acompanhados nos seus sentimentos por muita gente. Nessa hora, procure rever a maneira como você lida com essa data, se dê, de presente, um natal diferente, revogando algumas obrigações que não fazem mais nenhum bem. Procure ser honesto consigo e evite fingir o mais que puder, já que, quando não estamos naturais a tensão está presente e terminamos exagerando na comida, bebida ou compras para nos anestesiarmos. Portanto, se você não sofre dessa depressão de época, pode conhecer alguém assim, torne-se mais compreensivo sem a necessidade de estar perguntado: O que você tem? Porque está com essa cara?

Mas quando isso começa? Pode ser desde a infância, com dias de natal tristes, onde muitas vezes a criança não entende racionalmente, mas sente o clima e a cada ano, mesmo depois de adulto, a cada natal volta a sentir a mesma tristeza. Mas também isso pode começar a partir de um natal em especial, pelo motivo que for, criando um trauma revivido a cada ano.

Nossa mente, na sua parte ligada a sobrevivência, nos remete ao passado com facilidade, seja por alguma data, música, aroma, etc. Ainda mais se for para a negatividade. Dessa forma, sentimos a mesma sensação da primeira vez mesmo que já tenha se passado muito tempo, e isso tem a finalidade de não repetirmos nada que nos fez sofrer com o objetivo de nos manter vivos. Não existe análise qualitativa nisso. Observe que os bons momentos são lembrados com pouca emoção, como se estivéssemos contando um filme que vimos, mas os ruins…

Aliás, um dos grande problemas dos nossos sofrimentos estão ligados ao fato de não sabermos como nossa mente funciona, o que impede mudanças importantes nos padrões de comportamento. Como poderemos arrumar ou ajustar uma máquina que não sabemos seus princípios de funcionamento?

Para encerrar, console-se com o papai Noel dos trópicos, no calor escaldante com roupa grossa, barba e tendo a obrigação profissional de estar sempre sorrindo, batendo sua sineta dando o fundo musical dessa data que faz tanto bem e mal…

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Vibração das Palavras (Vibração, Frequência e Ressonância).

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O Universo vibra, a Fonte cria numa explosão de vibração.

As palavras convertem as vibrações da natureza em som. Durante a nossa evolução, nós aprendemos quais sons são perigosos, quais sons são calmantes e seguros, quais sons são prazerosos e assim por diante. Nós, vagarosamente, aprendemos sobre as várias vibrações das leis da natureza. Nós aprendemos isso pelo instinto e pela experiência. Nós acumulamos estas informações pelos tempos. Começamos por sons simples como "a" ou "u" ou "e", que foi se envolvendo em sons mais complexos como "Amor". E estas palavras positivas criaram estruturas cristalinas "naturais" – que são todas baseadas no hexágono.


Os antigos, sabedores que eram do imenso poder contido na Palavra e, à fim de, por um lado, levar aos profanos a Sabedoria Divina e, por outro, velar as palavras para que não pudessem ser utilizadas de maneira leviana, criaram os símbolos.
É fundamental termos claro que a vibração tornada palavra torna o Mundo que conhecemos tal qual ele é. O entendimento da vibração é extremamente necessário para entendermos a manifestação de tudo que somos.
Quando verbalizamos qualquer palavra ela tem uma energia e essa energia pode transformar-se em uma energia poderosa, mediana ou fraca.

O pensamento (vibração potencial) necessita ser Verbalizado (vibração dinâmica) caso contrário não existe a Manifestação.
A verbalização, para que possa ser entendida, necessita de quem A Escute. A Primeira atitude do Criado portanto, é Escutar.

Palavra e Vibração

A palavra, junto com o poder da vibração, é capaz de criar, curar e também destruir.

A teoria indica que, quando focalizamos nossa mente em algo, e a isto somamos o sentimento e a emoção, para finalmente expressá-lo, estamos exteriorizando e materializando um poder que estará afetando os reinados da matéria.

O QUE DIZES A TEU SEMELHANTE, DIZES A TI MESMO.

Se cada um de nós estivesse consciente de que a energia liberada em cada palavra afeta não só a quem a dirigimos, mas também a nós mesmos e ao mundo que nos rodeia, começaríamos a cuidar mais o que dizemos.

Os antigos essênios sabiam da existência de um enorme poder contido na oração, no verbo e na palavra. Os antigos alfabetos, como o sânscrito, o aramaico e a linguagem hebraica são fontes de poder em si mesmas. Os essênios utilizaram a energia que canaliza a linguagem - que era a manifestação final do pensamento, da emoção e do sentimento - para manifestar na realidade a qualidade de vida que desejavam experimentar neste mundo. Nas culturas do antigo Oriente eram utilizados os mantras, as rezas, os cânticos e as orações com intenção predeterminada, como técnicas para materializar estados internos e programar, de uma forma ignorada por nós na atualidade, realidades pensadas, desejadas e afirmadas previamente.

Os estudos realizados por físicos quânticos começam a redescobrir e validar o enorme conhecimento esquecido de antigas culturas ancestrais. Um conhecimento que se encontra ainda escondido e esquecido e que nos traria o poder de mudar nosso mundo.

AS PALAVRAS PODEM PROGRAMAR O DNA.
A mais recente investigação científica russa indica que o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e freqüências, sem seccionar e nem substituir genes individuais. Só 10% de nosso DNA é utilizado para construir proteínas, e este pequeno percentual do total que compõe o DNA é o que estudam os investigadores ocidentais. Os outros 90% é considerado “DNA sucata”. Entretanto, os investigadores russos, convencidos de que a natureza não é tola, reuniram lingüistas e geneticistas - em um estudo sem precedentes -, para explorar esses 90% de “DNA sucata”.

Os resultados levaram a conclusões impensadas: segundo os estudos, nosso DNA não só é o responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazém de informação e para a comunicação a toda escala da biologia. Os lingüistas russos descobriram que o código genético, especialmente no aparentemente inútil 90%, segue as mesmas regras de todas as nossas linguagens humanas. Compararam as regras de sintaxe (a forma em que se colocam juntas as palavras para formar frases e orações), a semântica (o estudo do significado da linguagem) e as regras gramaticais básicas e assim descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras fixas, tal como nossos idiomas.

Portanto, as linguagens humanas não apareceram coincidentemente, mas são um reflexo de nosso DNA inerente. O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA. “Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitônicos/holográficos usando a radiação laser do DNA endógeno”. Isso significa que alguém pode, simplesmente, usar palavras e orações da linguagem humana para influir sobre o DNA ou reprogramá-lo.

Os mestres espirituais e religiosos da antiguidade souberam, há milhares de anos, que nosso corpo pode ser programado por meio da linguagem, das palavras e do pensamento. Agora isso foi provado e explicado cientificamente. A surpresa maior foi descobrir a maneira como os 90% do “DNA Sucata” armazena a informação. “Imaginemos uma biblioteca que, em lugar de arquivar milhares de livros, só guarda o alfabeto comum a todos os livros. Então, quando alguém solicita a informação de um determinado livro, o alfabeto reúne todo o conteúdo em suas páginas e coloca a nossa disposição”, esclareceu Garjajev. Isto nos abre as portas a um mistério ainda maior: que a verdadeira “biblioteca” estaria fora de nossos corpos em algum lugar desconhecido do cosmos e que o DNA estaria em comunicação permanente com este reservatório universal de conhecimento.

A EVIDÊNCIA INESPERADA
O investigador Dan Winter, que desenvolveu um programa de computação para estudar as ondas sinusoidais que emite o coração sob respostas emocionais, em uma fase da investigação com seus colegas, Fred Wolf y Carlos Suárez, analisou as vibrações da linguagem hebraica com um espectrograma. O que descobriram foi que os pictogramas que representam os símbolos do alfabeto hebraico se correspondiam exatamente com a figura que forma a longitude de onda do som de cada palavra.

Isso significa que a forma de cada letra era a exata figura que formava a referida longitude de onda a ser vocalizada. Também comprovaram que os símbolos que formam o alfabeto são representações geométricas. No caso do alfabeto hebraico, os 22 gráficos utilizados como letras são 22 nomes próprios originalmente usados para designar diferentes estados ou estruturas de uma única energia cósmica sagrada, que é a essência e semelhança de tudo o que é. O livro do Gênesis está escrito nesta linguagem.

As letras dos antigos alfabetos são formas estruturadas de energia vibracional que projetam forças próprias da estrutura geométrica da criação. Desta maneira, com a linguagem se pode tanto criar como destruir. O ser humano potencializa o poder contido nos alfabetos ao somar-lhe o poder de sua própria intenção. Isso nos converte em responsáveis diretos dos processos criativos ou destrutivos na vida. E somente com a palavra!

Se O CRIADOR nos outorgou o poder, significa que quer que nós, uma vez alcançado um nível de consciência determinado, ajudemos com respeito à vida, sendo co-criadores de sua obra.
Brad Hunter


Publicado na Revista ‘EL PLANETA URBANO’.